“Depois de passar pelas apostilas de química, chegou o momento crucial do curso: enfrentar as aulas de corte. Confesso que o assunto era o mais temido por mim e pelos meus colegas. É que existe todo um contexto para se criar um belo corte, que combine com o estilo da cliente, seu tipo físico, que atenda aos seus desejos...O material didático ensina a arquitetura envolvida na tarefa: os ângulos, as formas, as técnicas de divisão dos fios... Fomos colocando essas lições em prática em nossas cabeças de boneca.
Tivemos três aulas seguidas, em que cada aluno executou dois projetos por dia. A ideia era cortar sem pressa, com cuidado, para não errar. Começamos com os estilos mais longos e fomos encurtando, até chegar ao chanel de bico, ao curto feminino e ao curto masculino. Outro tópico importante: combinar o corte com a coloração.
Finalmente, na última aula prática, tivemos a presença de modelos voluntárias. Ou seja, era hora de, finalmente, pegar em cabelos de verdade! Só que a minha empolgação logo foi por água abaixo. É que não tem jeito: brasileira gosta de cabelão e as meninas pediam para aparar só as pontinhas. Tudo bem, a gente tem de fazer o que a cliente manda, né? Foi nesse dia que a Vera, minha professora, nos notificou sobre a lista de alunos que iriam para o salão-estágio e meu nome estava lá! Fiquei muito feliz!
Confira a matéria completa: http://www2.uol.com.br/cabelos/formacao_profissional/diario_de_um__futuro__cabeleireiro_-_parte_iv.html
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